quinta-feira, 28 de março de 2013

As Raposinhas

  Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas, pois as nossas vinhas estão floridas. (Ct 2:15)
     Alguns acreditam que estas raposinhas são uma espécie de parasitas que  crescem em volta das vinhas e começam a devastar, sorrateiramente a plantação. Um fato curioso é a semelhança que ela tem com a vinha e, portanto, somente um viticultor experiente poderá reconhecê-la e retirá-la antes que acabe com toda a plantação! Outros acreditam que são os filhotes das raposas.
    Tanto um quanto o outro o resultado é o mesmo: Destruição da vinha.
    E no nosso casamento o que seriam as raposinhas? São os pequenos conflitos, brigas e questões mal resolvidas ou não resolvidas. Tudo o que causa irritação, tira a paz e o sossego de um ou ambos os cônjuges. Existem casais que se irritam por questões tão pequenas que para um observador de fora, não passam de coisas de criança. Tem esposas que reclamam porque o marido larga a toalha molhada na cama, ou os sapatos pelo corredor, assim como os maridos reclamam da calcinha pendurada no registro do chuveiro, dos objetos que estavam em cima da mesa que de tão bem guardado que foram pela esposa, não conseguem encontrar. Então, pergunto: Vale mesmo a pena brigar por coisas tão sem importância? Que tal analisarmos esses pequenos entraves matematicamente?  Quanta energia se gasta numa briga por essas coisinhas, ou seriam raposinhas? Assim como as raposinhas destroem aos poucos, a vinha pela raiz, que vai murchando e secando até morrer, essas “coisinhas” aos poucos vão murchando o carinho, a amizade, o respeito e secando o amor entre os cônjuges até que não haja mais casamento. Sendo assim para salvarmos o casamento precisamos eliminar as raposinhas. Gastaríamos bem menos energia se ao invés de reclamarmos porque o nosso cônjuge deixou de fazer algo e começar uma briga, fizéssemos aquilo que ele (ela) deixou de fazer. Se ao invés de reclamar da calcinha no registro, pegarmos a mesma e a pendurarmos no varal e se ao invés de reclamar dos sapatos no corredor, guardarmos os mesmos na sapateira, economizamos energia, marcamos pontos com nosso cônjuge e mantemos a saúde de nosso casamento. Então, mãos a obra! Eliminemos de nosso casamento as raposinhas e corrijamos os erros ao invés de reclamarmos deles. Como diz provérbios 15:1  A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.   Sejamos brandos, mansos e amorosos e vivamos felizes!
No amor de Cristo,
Pr. André Sabatini
Se tiver algo que você vive pedindo ao seu cônjuge para fazer ou deixar de fazer, escreva nos comentários e vamos ver se são problemas comuns dos homens e mulheres, ou algo isolado.

segunda-feira, 18 de março de 2013

O 2º Homem Bíblico a Esperar pela Mulher Certa

Este homem, segundo a Bíblia nos dá a entender era um homem bom, rico, poderoso, generoso, amável, carinhoso, fiel e temente a Deus,  honrado e muitas outras qualidades mais poderia listar aqui. Resumindo: era o sonho de toda moça. A pesar de todas estas qualidades Boaz já havia ultrapassado em muitos anos, a idade dos moços se casarem. E por que um homem com tantas qualidades ainda estava solteiro? Será que não haviam moças bonitas, boas e prendadas para Boaz em Belém? Claro que haviam, mas para um homem com tantas qualidades uma mulher boa, não era o suficiente, ele esperava o melhor de Deus pra sua vida. Por isso Boaz ainda estava solteiro. Estava a espera da mulher que seria mais do que boa para ele, esperava a que seria ótima. O maior inimigo da excelência, do ótimo, é o bom. O bom sempre chega primeiro, e para aqueles que não conseguem esperar, o ótimo nunca chega, pois se contentam com o bom. Mas aqueles que esperam em Deus recebem o melhor de Deus, recebem o ótimo de Deus pra suas vidas. Nunca se contente com o bom quando você pode receber o ótimo. Boaz esperou e Deus lhe deu uma ótima mulher por esposa, Lhe deu Ruth e de brinde pela sua paciência, hoje é contado na genealogia de Jesus. Não se contente com o bom. Espere pelo melhor de Deus e receba o ótimo.
No amor de Cristo,

Pr. André Sabatini